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sábado, 18 de junho de 2011

BRASIL SEM MISÉRIA

Parabéns pela iniciativa do Brasil sem miséria
Acho que abolição da miséria seria muito mais condizente com os nossos conhecimentos, nossa cultura, nossos erros e acertos, pois já vivemos isto há séculos passados e conseguimos erradicar a escravidão juridicamente mas ecônomicamente continuamos com os organismos oficiais, principalmente os voltados para fiscalização e segurança, encontrando os não cumpridores da Lei Áurea em pleno processo de desobediência e criminosamente exercendo o processo criminoso de explorar o trabalho escravo, principalmente na área rural agrícola e pastoril. Temos também o exercício da discriminação exercida por órgãos oficiais de coleta de dados, discriminando os negros achando uma nova visão para a chamada cor da epiderme, transmitindo para conhecimento geral da população uma nova coloração da epiderme que não estão elencadas nas cores que tradicionalmente conhece, branco, preto, vermelho, azul, roxo, amarelo, gelo, cor de rosa, em termos de epiderme ou tez só se conhece o branco, preto, amarelo nunca pardo.
Não fomos capazes de ministrar educação aos abolidos e hoje criamos cotas nas escolas, não fomos capazes de colocar quantidade de profissionais com conhecimento que pudesse erradicar doenças as mais comezinhas como a gripe dos nossos lares, com pesquisa devida e até somos obrigados a encontrar curandeiros para amenizar os nossos males inclusive espirituais e psicológicos.
A concentração da renda no Brasil é tão evidente que o poder público se acha em condições de obter uma renda-receita de quarenta por cento do total de ganhos da população sendo o país que efetivamente exerce a politica econômica do bem estar e com os dogmas keynesiano de participação na economia como: maior empregador, maior investidor, maior especulador exercendo uma politica de dumping no mercado concorrencial, e tudo dentro de uma estrutura organizada pela democracia.
Afinal com esta visão de um professor economista nestas paragens longínquas do centro sul gostaria de realmente sentir e verificar que Brasil sem miséria não vai ficar em discussões de índices pela CEPAL, para atacar o varejo da miséria mas que façamos algo do tamanho do pais, sem discursos de reformas pois a ultima foi a abolição.
Edson de Souza Miranda
Presidente do IMAR Professor fundador titular da UFMT aposentado