O Pantanal
11 janeiro, 2011 - 12:50 — IMAR
De todos os ecossistemas brasileiros o Pantanal é o que menos incorporou tecnologia. Mas é o que mais padece das conseqüências do uso de aparatos mecânicos e tecnologias desproporcionadas.
Com efeito, sendo uma depressão plana, recortada por extensa rede potamográfica, com muitos cursos navegáveis, o Pantanal é tornado vale de detritos ou estuário de restos da ação do homem sobre o meio fÃsico - no caso - a arquibancada continental do entorno do Pantanal, repassam seqüelas negativas, forçando uma mudança para pior.
A grande depressão continental plana e úmida considerada a maior bacia mediterrânea de proteÃnas, subsiste praticamente virgem e rústica, sem quaisquer auxÃlios de uma tecnologia apropriada.
Veem-se domesticações empÃricas, aparentemente não condenáveis e também tentativas isoladas de adoção de tecnologias convencional, com desastrado emprego de equipamentos pesados e métodos rÃgidos, impróprios para as circunstancias singulares de um ecossistema frágil.
O que se observa é que a despeito de pesquisas, levantamentos, estudos, às vezes exaustivos e não menos onerosos, o Pantanal permanece desconhecido e sujeito a tratamentos cegos em explorações ambiciosas.
Assim, o conhecimento e compreensão desse santuário ecológico se frustra na inércia lÃmbica das revistas burocráticas e prateleiras acadêmicas.
A RIGIDEZ METODOLOGICA, A INOPERANCIA INSTITUCIONAL E A AMBIÇÃO SEM FREIO, PERFAZEM O CALVARIO DO IDEAL CONSERVACIONISTA, RELATIVAMENTE A GRANDE PLANICIE PANTANEIRA
Edson de Souza Miranda professor titular da UFMT aposentado
Presidente do IMAR
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